Fiz um tipo de meditação diferente ontem. A minha mente ressentiu-se e começou a pensar.
Habitualmente solitária, o conjunto de gente de ontem baralhou-me.
Houve um tema, uma linha condutora: a dedicação aos outros. Sempre faço isso. Tento sempre dedicar aos outros as acções que eventualmente possam trazer algum tipo de mérito. Mas mesmo os actos altruístas, em última análise, são egoistas. Estranho não é? Não podemos nunca sair do nosso centro pequenino que é o nosso umbigo por muito que tentemos. Mesmo quando tentamos dedicar-nos aos outros, estamos a fazê-lo por razões egoístas, embora altruistas. O prazer que sentimos ao ajudar os outros não deixa de ser prazer.
Verdadeiramente deveríamos viver distraídos da realidade dos nossos actos e pensamentos, sendo eles absolutamente puros, sublimes, belos. Talvez «distraídos» conseguissemos praticar o «bem» naturalmente, sinceramente, pois não haveria nenhum tipo de motivação na sua origem, absolutamente NADA, nada de bom ou de mau, nada de altruista ou de egoista. Será que estou certa ou apenas com sono?
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